"Tá fudida”, pensei antes do beijo de boa noite. Mas não falei nada, deixei no segredo pra ser mais interessante. Acordei mais cedo, bem mais cedo e escorreguei pra fora da cama. Banho e nisso, usei o sabonete que ela gostava de sentir, o “perfume de festa” e acertei a cara. Isso demorou um pouco, mesmo assim, ainda ela ressonava baixinho tranquila sob o lençol. Fiquei um tempo na porta assistindo o movimento de subir e descer enquanto respirava em sonhos perdidos.
Dormia supinada, de barriga pra cima. O rosto meio de lado e escondido pelos cabelos, uma bagunça adorada que era só minha. “Vamos trabalhar”. Pisando levinho em direção à cama e ainda me secando, soltei a toalha no chão viajando no vapor que subia depois do banho fervendo. Júlia odiava mas que eu nunca soube fazer diferente. Parado ali nu, no pé da cama, ajoelhei e fui me aproximando lento. Os braços segurando o peso do corpo “sem barulho, sem barulho”. Parei com meio corpo deitado ao lado de seus pés e suavemente tirei o lençol, joguei pra cima. Uma perna meio cruzada, a outra esticada fazendo um 4 meio torto mas que tava perfeito. Comecei passando o rosto, a barba , sem pressão e subindo. Um beijo, outro e mais, iam pousando sem som e quase molhados parando um pouco pra molhar os lábios e recomeçar.
Sem pressa e subindo com a boca, que passou pelos joelhos, ouvi um gemidinho baixo quase sem som. Parei, inspirei e esperei olhando pra cima “n’acorda não, amor” pensei quase rezando. Silêncio novamente e continuei. A perna dobrada “pra fora” me foi muito convidativa. Era um “vem”, um “psiu”, um “hey, carinha”. E era também o que a minha boca precisava. A ponta do nariz foi subindo de encontro à virilha, meu corpo todo já entre as pernas dela. inspirando, ficando bêbado com tudo aquilo. Preparei a língua, mais molhada, mais solta e mais lenta e só com a ponta encostei na virilha e fui subindo. Desci no mesmo ritmo. Passei pro outro lado e enquanto brincava com um lábio molhando com o meu, senti a mão dela na minha cabeça, numa carícia que me dizia pra continuar daquele jeito. Não ousei sequer pensar em olhar pra cima, trocar o movimento. Dizer “bom dia”? Aquele já era o meu “bom dia”. Senti um molhado que não era meu, uma textura que não era da minha saliva e um sabor que nesse mundo não fizeram nada tão bom.
Júlia acertou as pernas e eu meu corpo entre elas. Minhas duas mãos em direção à sua bunda, segurando, apertando. A boca grudada na boceta só parando pra meio respiro e beber, engolir mesmo, tudo aquilo que me era oferecido. Bati com a língua na “jóia de jade”, bem na ponta do clitóris e senti 10 dedos grudar na minha cabeça. “não saia daí, me disse a deusa. Continuei subindo e descendo ali mesmo, sem tirar a língua do lugar. Precisei abraçar suas coxas com meus braços e segurar assim que o controle dela sobre as pernas já estava em -5. isso causou um gemido abafado seguido de meio grito incontido. Senti que ela já estava perto e consegui dizer “não segura, vem pra mim!”. Foi o bastante pra sentir as pernas se fechando no meu pescoço, a pélvis arqueada pra cima entre espasmos e gemidos.
Levanto o corpo, e vou com a boca em direção à dela. Lavado e recendendo à boceta, senti a língua caçando a minha ao mesmo tempo em que a mão que encontrou meu pau mais do que duro e o levou pra dentro…:
- Luuuuucas… faz isso não – tentou falar entra rouca e largada.
- Agora é minha vez mas também não tenho pressa, quero sentir você gozar de novo...
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