sábado, 17 de setembro de 2022

Bom dia!

"Tá fudida”, pensei antes do beijo de boa noite. Mas não falei nada, deixei no segredo pra ser mais interessante. Acordei mais cedo, bem mais cedo e escorreguei pra fora da cama. Banho e nisso, usei o sabonete que ela gostava de sentir, o “perfume de festa” e acertei a cara. Isso demorou um pouco, mesmo assim, ainda ela ressonava baixinho tranquila sob o lençol. Fiquei um tempo na porta assistindo o movimento de subir e descer enquanto respirava em sonhos perdidos.

Dormia supinada, de barriga pra cima. O rosto meio de lado e escondido pelos cabelos, uma bagunça adorada que era só minha. “Vamos trabalhar”. Pisando levinho em direção à cama e ainda me secando, soltei a toalha no chão viajando no vapor que subia depois do banho fervendo. Júlia odiava mas que eu nunca soube fazer diferente. Parado ali nu, no pé da cama, ajoelhei e fui me aproximando lento. Os braços segurando o peso do corpo “sem barulho, sem barulho”. Parei com meio corpo deitado ao lado de seus pés e suavemente tirei o lençol, joguei pra cima. Uma perna meio cruzada, a outra esticada fazendo um 4 meio torto mas que tava perfeito. Comecei passando o rosto, a barba , sem pressão e subindo. Um beijo, outro e mais, iam pousando sem som e quase molhados parando um pouco pra molhar os lábios e recomeçar.

Sem pressa e subindo com a boca, que passou pelos joelhos, ouvi um gemidinho baixo quase sem som. Parei, inspirei e esperei olhando pra cima “n’acorda não, amor” pensei quase rezando. Silêncio novamente e continuei. A perna dobrada “pra fora” me foi muito convidativa. Era um “vem”, um “psiu”, um “hey, carinha”. E era também o que a minha boca precisava. A ponta do nariz foi subindo de encontro à virilha, meu corpo todo já entre as pernas dela. inspirando, ficando bêbado com tudo aquilo. Preparei a língua, mais molhada, mais solta e mais lenta e só com a ponta encostei na virilha e fui subindo. Desci no mesmo ritmo. Passei pro outro lado e enquanto brincava com um lábio molhando com o meu, senti a mão dela na minha cabeça, numa carícia que me dizia pra continuar daquele jeito. Não ousei sequer pensar em olhar pra cima, trocar o movimento. Dizer “bom dia”? Aquele já era o meu “bom dia”. Senti um molhado que não era meu, uma textura que não era da minha saliva e um sabor que nesse mundo não fizeram nada tão bom.

Júlia acertou as pernas e eu meu corpo entre elas. Minhas duas mãos em direção à sua bunda, segurando, apertando. A boca grudada na boceta só parando pra meio respiro e beber, engolir mesmo, tudo aquilo que me era oferecido. Bati com a língua na “jóia de jade”, bem na ponta do clitóris e senti 10 dedos grudar na minha cabeça. “não saia daí, me disse a deusa. Continuei subindo e descendo ali mesmo, sem tirar a língua do lugar. Precisei abraçar suas coxas com meus braços e segurar assim que o controle dela sobre as pernas já estava em -5. isso causou um gemido abafado seguido de meio grito incontido. Senti que ela já estava perto e consegui dizer “não segura, vem pra mim!”. Foi o bastante pra sentir as pernas se fechando no meu pescoço, a pélvis arqueada pra cima entre espasmos e gemidos.
Levanto o corpo, e vou com a boca em direção à dela. Lavado e recendendo à boceta, senti a língua caçando a minha ao mesmo tempo em que a mão que encontrou meu pau mais do que duro e o levou pra dentro…:

- Luuuuucas… faz isso não – tentou falar entra rouca e largada.
- Agora é minha vez mas também não tenho pressa, quero sentir você gozar de novo...

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